Religião
3 verdades que aprendemos com a história do cego de nascença
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Em poucas palavras, falaremos sobre três verdades que identificamos no texto de João 9.1-7. Cremos que essas observações serão relevantes para a vida de quem procura agradar a Deus e não está entendendo o (s) porquê (s) de passar por determinadas situações que, aparentemente, parecem-lhe sem sentido.
“Há tribulações em nossas vidas que servem para evidenciarem a glória de Deus”. Esta foi a primeira verdade que percebemos na porção bíblica supracitada. Perceba que, ao ser perguntado pelos seus discípulos se o cego ou seus pais haviam pecado para que ele nascesse com aquela cegueira, Jesus respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (v. 3). Note que Jesus fala “obras” (no plural), deixando a entender que Deus, no futuro, iria operar outros milagres na vida daquele homem.
“Ainda que o processo e o método que Deus escolheu para nos abençoar nos pareçam estranhos ou uma aparente contradição, devemos obedecer ao Senhor”. Esta verdade mostra que o tempo é um “processo” que, às vezes, nos angustia e pode nos trazer desesperança. Aquele homem nasceu cego e já estava com certa idade, a ponto de poder responder por si mesmo (v. 23). O tempo, sem dúvida, o castigou, e, talvez, ele tenha buscado respostas vazias.
Por sua vez, o método utilizado por Jesus para curar o cego foi estranhíssimo: “cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego”. Se fosse você no lugar daquele cego, o que você faria? Permitiria que o Mestre colocasse terra com cuspe em seus olhos? No mínimo, se fosse em mim, acharia um ato anti-higiênico…
A terceira verdade extraída da história do cego de nascença é que “há momentos em que, quando obedecemos totalmente ao mandado de Deus, o milagre acontece”. Conquanto a atitude de Jesus fosse estranha e anti-higiênica, o cego não recusou o feito nem desobedeceu à ordem: “Vai, lava-te no tanque de Silóe (que quer dizer o Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo” (v. 7).
A partir dessas três verdades, entendemos que Deus tem Suas maneiras de trabalhar; e que nem sempre Ele agirá no tempo que queremos, nem da forma que desejamos. O Senhor conhece os corações e sabe “quando”, em “quem” e a “forma” com que vai operar.